segunda-feira, 3 de março de 2014

Foto de capa

Fotografia


Exposição | FANTASMAS & RUÍDOS



A exposição "Fantasmas e Ruidos" é resultado de trabalho realizado no workshop com artistas que se expressam nas disciplinas de Artes Visuais, Dança e Literatura. São eles: Rosa Mário, Macário Tomé, Nuno Fulane, Luc Andrié, Eugénio Maússe, David Mbonzo, Leonardo Banze, Milton Tembe e Rafael Mouzinho. Conta com o apoio da Fundação Suíça Para a Cultura - Prohelvetia e com a colaboração da Escola Nacional de Artes Visuais - ENAV, o Centro Cultural Franco Moçambicano - CCFM, o Museu Nacional de Arte - MUSART e o Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique - Muvart. A inauguração da exposição esta marcada para o dia 11 de fevereiro de 2014 as 18:30h no Centro Cultural Franco-Moçambicano e estará aberta ao público de Segunda a Sábado das 10h as 20h até o dia 28 de fevereiro.

Os artistas trabalharam juntos durante 16 dias. Tiveram como ponto de partida a observação cuidadosa das obras expostas na exposição permanente do Museu Nacional de Arte. Cada artista escolheu uma ou mais obras desta colecção e partilharam com o grupo as razões da sua escolha. O debate sobre as suas escolhas ajudou a definir o contorno da exposição. Cada elemento de cada trabalho tem que ser capaz de dialogar na exposição como um todo. Os artistas apresentam trabalhos com diferentes suportes e linguagens como os mídias, a dança, a instalação, o vídeo, a pintura, o som, a escultura e a escrita.
Olha-se para a exposição como uma forma de produzir, ocupar, aprender e organizar espaços. Quantas maneiras existem de articular esta dimensão? Se leva a cabo esta iniciativa, para que seja possível responder esta pergunta. Pode se descrever esta iniciativa como sendo tentativa de conectar “novas formas colectivas de ocupação do espaço público e novos desenhos institucionais”, o que implica uma relação multidimensional e complexa com a instituição de arte tal como a conhecemos. Porém, ocupar-se num “novo desenho institucional” implica também conceber maneiras em que grupos de artistas podem vincular-se duradoiramente entre si, e vincular-se também cada vez mais com outras formas e manifestações, assim como os não artistas por exemplo com quem se entra em alianças mais ou menos temporais.

Mesmo partindo de experimentações, esta iniciativa tem como ponto de partida ações que intervém em situações especificas para reorganizar seus elementos de maneira inesperada e com resultados, em geral, imprevisíveis.

Os espaços escolhidos são transformados no objecto de conhecimento, chegando ao exercício de reconexão de processos produtivo da arte: Uma função radical da arte que tenta alterar “a função da mesma” e a sua estrutura produtiva. Nesta perspetiva a noção da obra foi substituída por uma vontade de ação colectiva, transformando o artista numa espécie de agente articulador. Entretanto, a arte passou a ser a matéria aglutinante entre indivíduos diferenciados, inaugurando uma estética do vivido, e uma ética do conjunto, uma arte de processos compartilhados e uma obra em comum. Esta exposição reflecte a situação artística social, antropológica , cultural e política.




Exposição coletiva de 11 a 28 de fevereiro
Inauguração: 11 de fevereiro às 18h30

David Mbonzo, Eugénio Maússe, Luc Andrié, Leonardo Banze, Milton Tembe, Macário Tomé, Nuno Aulane, Rafael Mouzinho

 INAUGURAÇÃO: TERÇA 11 DE FEVEREIRO - 18H30

Nenhum comentário:

Postar um comentário